terça-feira, 14 de maio de 2013

Denúncia apresentada pelo vereador Cássio Reis repercute em Brasília

Do blog do John Cutrim


A denúncia a apresentada pelo vereador oposicionista Cássio Reis (PSDB) na última sessão ordinária da Câmara Municipal, tratando-se de negligência no Hospital Macrorregional de Coroatá que levou a amputação de um antebraço de um recém-nascido, leia clicando aqui, repercutiu em Brasília – DF nesta segunda-feira (14), conforme noticiado pelo blogueiro John Cutrim do portal Jornal Pequeno, clique aqui para ler.

O deputado federal e vice-líder da minoria na Câmara, Simplício Araújo (MD-MA), fez duras críticas, em discurso na tribuna da Casa, a saúde pública do estado do Maranhão. O parlamentar culpou a administração do governo maranhense pela morte de uma criança e a amputação da mão de seu irmão gêmeo após um parto desastroso em Coroatá.

Segundo o parlamentar, a situação no estado é o resultado do governo desastroso de Roseana Sarney (PMDB).

Simplício Araújo exemplificou a situação ao comentar episódio recente ocorrido no município de Pedreiras. De acordo com o parlamentar, uma mãe deu luz a gêmeos prematuros na cidade. Por falta de estrutura hospitalar adequada, eles foram transferidos para a cidade de Coroatá, administrada por Tereza Murad,

esposa do secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad. No município, uma das crianças faleceu e a outra, por conta de uma infecção, teve um dos braços amputados.

Araújo disse acreditar em possível erro médico.

“A suspeita é que o amputamento tenha ocorrido como consequência de erro médico. Durante as eleições o sistema hospitalar desse município funcionava muito bem. Agora, os doentes são obrigados a utilizar ônibus, táxis e vans para conseguir atendimento em outras localidades. Isso tudo porque a prefeita de Coroatá ordenou que nenhuma ambulância saia da cidade para que não seja flagrada em portas de urgências de cidades vizinhas”, denunciou.

O deputado ressaltou que a resposta da Secretaria de Saúde do Estado, publicada neste blog, sobre o incidente causa indignação. Para ele, a administração pública culpou o transporte dos pacientes como a causa da tragédia.

Ao fazer isso, disse Simplício, a governadora do Maranhão inverte os papéis se colocando como vítima. “A inoperância, a falta de sensibilidade e a incompetência desse governo marcou para sempre a vida dessa família. A secretaria sequer ventilou a ideia de apurar o episódio. Eles culpam a pobreza pelo problema e tentam inverter os papéis. Culpam o povo, como se coubesse a ele a nomeação de um secretário competente e a promoção de políticas públicas eficazes”.

Araújo lembrou que a SES, ao culpar o translado de pacientes, esquece-se de mencionar que foi Roseana Sarney que impediu a instalação da Unidade de Pronto Atendimento e de um hospital regional na cidade de Pedreiras.

Ele destacou que o futuro dos maranhenses está comprometido em todas as áreas e, o que ocorre na saúde, representa um dos maiores genocídios registrados no mundo.

“A falta de atendimento é culpa da governadora que evitou a instalação desses serviços para evitar a vitória do ex-prefeito. Tudo por questão eleitoral. Lá o governo mata sorrindo. O futuro dessa família poderia ter sido outro caso essas unidades tivessem sido instaladas. E não o foi por puro capricho de Roseana Sarney e Ricardo Murad, para não dizer, pura maldade”, afirmou.