Por Cleo Freitas
A demissão em massa nos primeiros segundos da administração da esposa do secretário de Saúde, Ricardo Murad, provocou, naturalmente, uma queda no padrão de consumo dos nossos cidadãos, e, consequentemente, nas vendas, bem como o aumento da inadimplência no comércio local. Outro fator atribuído como causador de tal fato é que, quando a nova gestão resolveu contratar os novos funcionários, buscou (injustamente) empregar, em sua maioria, pessoas oriundas de outros municípios e que sequer votaram por aqui.
E (injustamente) esses forasteiros logo se tornaram os principais funcionários da administração municipal e possuem os melhores salários, porém, quando o recebem não é por aqui que costumam gastá-los. Entretanto entre os nossos conterrâneos são raros aqueles que ganham valor superior ao mínimo nacional (R$ 678,00).
Seria injusto dizer aqui que a vinda de profissionais da capital e cidades vizinhas (como se aqui não existisse gente competente) não tenha aumentado o faturamento de um ou dois estabelecimentos. Um ótimo exemplo é o setor de locação de imóveis, incluindo principalmente as quitinetes (aliás, um novo investimento neste setor está sendo feito em nosso município lá na rua do Sol). Nada mais do que isso.
Porém, os demais setores têm apenas reclamado da atual realidade financeira do município, desde os tradicionais vendedores de churrasquinhos aos donos de restaurantes, dos pequenos comerciantes aos donos de supermercados, passando pelos cabeleireiros, profissionais independentes, proprietários de bares, entre outros.
Os fatos expostos ocasionaram uma situação muito delicada (para não dizer desesperadora) em nosso município. A migração de centenas de pais de família (ou até mesmo famílias inteiras) para o sudeste e centro-oeste (ou para o norte) nos primeiros meses deste ano do país é apenas uma das consequências do agravamento do desemprego e da pobreza no início do novo governo.
Muito raro encontrar uma família que não amarga saudades de um, dois ou até mais parentes próximos que foram tentar a sorte por outras bandas. A coisa está séria mesmo, não exagero de oposicionista.
E não custa frisar que durante a campanha rumo ao governo do “resolve” a atual prefeita Teresa e seu digníssimo esposo Ricardo Murad prometeram que nenhum coroataense deixaria o município para procurar emprego em outros estados.
Quem não lembra?