Nalzireny Franco, 10 anos de serviços prestados |
O fato ocorreu na tarde da última quinta-feira (12) quando a professora procurou Antonio Cardoso, "diretor-adjunto" do referido Centro Educacional, para relatar as constantes reclamações dos seus alunos a respeito da falta de água na escola e pelas condições impróprias para o consumo que o líquido precioso tem apresentado nos últimos dias. Sendo assim, Nalzireny solicitou a Cardoso uma atitude que amenizasse o desconforto provocado por tais fatos. Entretanto, a professora foi surpreendida com respostas que, segundo ela, não condiziam com a situação e muito menos com a posição ocupada pelo colega.
Segundo relatos, a professora foi humilhada na frente de todos, tendo que ouvir frases do tipo: “Você não trabalha na CAEMA, não tem nada a ver com a falta de água, tudo você leva para lado político, volta para sala e vai dar sua aula de Língua Portuguesa”. Sabidamente a menção política feita poo Cardoso refere-se ao fato de que o professor Edmilson Braga ex-diretor do Complexo Educacional e membro do Diretório Municipal do PT (marido da professora Nalzireny) faça oposição ferrenha ao (des)governo municipal que trouxe Cardoso à cidade de Coroatá na velha e obscura prática suja de transferência de votos.
"Fica difícil descrever na íntegra, já que é impossível reproduzir o tom agressivo com o qual o “diretor” tratou a professora Nalzireny na frente de outros professores, alunos e funcionários", disse ao COROATÁ DE VERDADE um dos docentes que acompanhou a situação constrangedora em que a sua colega foi exposta.
“Em todos esses anos de serviço nunca fui chamada atenção por quem de fato poderia fazê-lo. Agora me surpreendo com uma agressão dessas, isso apenas mostra o despreparo do diretor daquela escola”, declarou a professora. Lennon Franco, filho de Nalzireny, que é estudante de direito e estagiário de um dos melhores escritórios de advocacia da capital, relatou que "um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia e todas as medidas judiciais serão tomadas para coibir atitudes como estas, inclusive envolvendo os erros que fizeram esse senhor chegar indevidamente ao cargo de diretor-adjunto".
Observe que todas as vezes em que a palavra diretor ou expressão diretor-adjunto apareceram neste texto a mesma foi colocada entre aspas, pois segundo denúncias recebidas pelo Coroatá de Verdade o profissional em questão não possui portaria de nomeação para o exercício da função, cargo de confiança que exige, conforme a Lei Federal n°. 9.527/97, nomeação publicada no Diário Oficial. Ainda segundo as informações recebidas o Cardoso foi “colocado” no cargo para que a verdadeira diretora-adjunta Vilma Melo pudesse desempenhar outra função na Prefeitura Municipal de Coroatá.