Arte: Francinaldo Lima |
No dia seguinte (quarta) os professores apontados pela coordenador daquela instituição e representantes da administração naquela localidade procuram a Secretaria Municipal de Educação - SEMED na tentativa de falar com o titular da pasta, o senhor Raimundo Josias da Silva, mas foram impedidos de entrar e orientadas a retornar no dia seguinte (quinta-feira), porém, Maria de Jesus relatou indignada que após a recusa de recebê-los o secretário recebeu diante deles o senhor Nestorzinho, intitulado representante da administração no povoado.
Na tarde do dia 12 os três educadores, desta vez acompanhados do presidente da delegacia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão - SINPROESEMMA, Celso Soares, procuram mais uma vez a SEMED e dessa vez foram recepcionados por advogados da Prefeitura Municipal de Coroatá que não permitiram a entrada do representante legal da categoria. Sendo assim, os professores recusaram-se a entrar sem a presença de Soares e, principalmente, diante da comissão que os aguardavam.
Os advogados da Prefeitura ainda insistiram para que professores assinassem alguns documentos, mas após a recusa foram advertidos sobre as possíveis punições. Ao final da conversa os defensores disseram que os três seriam convocados em outra oportunidade para explicarem-se diante do secretário. O representante do SINPROESEMMA entrou em contato com a Diretoria Estadual da entidade que já disponibilizou advogados para defender os educadores judicialmente e extrajudicialmente.
Enquanto isso a prefeita Teresa Murad usa os meios de comunicação de sua propriedade, tais como rádio e TV, assim como às páginas dos seus aliados para difamar e caluniar os três professores. O ódio disseminado pelo jornalista Carlos Filho, ex-secretário de Comunicação da Prefeitura, em uma postagem em seu blog, que você pode ler aqui, é tão violenta que poderia ser chamado de xenofobismo. Mentiras, como a que contradizem a versão dos professores sobre a falta de insumos, estão sendo difundidas vergonhosamente pelos "amestrados" que recebem da prefeitura mensalmente apenas para defender os interesses da família Murad.