Em Timon, apostando na grande rejeição do eleitorado maranhense ao grupo Sarney, o ex-governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, subiu o tom e afirmou para uma plateia de mais de 3.000 pessoas que o oligarca José Sarney (PMDB/AP) ficará no campo da oposição em seu eventual governo.
“Eu serei presidente da República e respeitarei, sim, o presidente Sarney, mas no meu governo ele vai ser oposição nos quatro anos. Porque acho que o Brasil precisa de um presidente que olhe no olho de cada homem e diga: a fartura em Brasília acabou”, disse Campos, sob intensos aplausos dos presentes.
Ao lado das principais lideranças do PSB do Maranhão, como o ex-governador José Reinaldo Travares e o prefeito do município, Luciano Leitoa, o presidenciável também alertou para a onda de boatos e de baixaria promovida por adversários, lembrando que o ex-governador Jackson Lago (PDT) também foi vítima desse tipo de “jogo sujo”.
“A última aposta deles é divulgar nas comunidades que irei acabar com o Bolsa Família. Eles estão fazendo o mesmo jogo do terrorismo, o mesmo jogo sujo que a turma de Collor fez contra Lula em 89 e fez contra Brizola e Jackson Lago [ex-governador do Maranhão que morreu em 2011]“, lembrou.
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