O secretário de Saúde do Maranhão e chefão da ‘Hospitalar’, Ricardo Murad, acompanhado do pai de sua cunhada, o senador José Sarney. Foto: Divulgação / SES |
O suposto esquema de desvio de dinheiro público encabeçado pelo cunhado da governadora Roseana Sarney e secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, pode ter sua origem desde de 2012, época da criação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), apelidada por Murad de ‘Hospitalar’.
Denunciada pelo Atual7 no final do ano passado, a Hospitalar é quem comandará, depois de dezenas de contratos milionários [e suspeitos] com as terceirizadas ICN, Bem Viver e Pró-Saúde, todas as unidades hospitalares estaduais.
Controlada pelo secretário de Saúde do Maranhão por determinação de seu próprio estatuto social, a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares tem em sua presidência um parente por afinidade de Murad e que já comanda a verba do Fundo Estadual de Saúde, o pai de um de seus genros, Sérgio Sena de Carvalho, e possui em todos os seus cargos – de zelador ao próprio presidente -, pessoas nomeadas por indicação exclusiva do cunhado de Roseana.
A suspeita de que a Hospitalar tenha sido criada para servir de duto de desvio do dinheiro público está na própria Lei Estadual que autorizou sua criação. Em seu artigo 5º, a Lei 9.732/2012 estabelece que é dispensada a licitação para a contratação da empresa pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. E esta liberdade administrativo-financeiro está toda nas mãos de Ricardo Murad.
Denunciada pelo Atual7 no final do ano passado, a Hospitalar é quem comandará, depois de dezenas de contratos milionários [e suspeitos] com as terceirizadas ICN, Bem Viver e Pró-Saúde, todas as unidades hospitalares estaduais.
Controlada pelo secretário de Saúde do Maranhão por determinação de seu próprio estatuto social, a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares tem em sua presidência um parente por afinidade de Murad e que já comanda a verba do Fundo Estadual de Saúde, o pai de um de seus genros, Sérgio Sena de Carvalho, e possui em todos os seus cargos – de zelador ao próprio presidente -, pessoas nomeadas por indicação exclusiva do cunhado de Roseana.
A suspeita de que a Hospitalar tenha sido criada para servir de duto de desvio do dinheiro público está na própria Lei Estadual que autorizou sua criação. Em seu artigo 5º, a Lei 9.732/2012 estabelece que é dispensada a licitação para a contratação da empresa pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. E esta liberdade administrativo-financeiro está toda nas mãos de Ricardo Murad.