A empresa que recebeu R$ 4,8 milhões para a construção de um hospital fantasma em Rosário, a Ires Engenharia Comércio e Representação, foi uma das doadoras de campanha dos candidatos da família Murad, Andréa Murad e Souza Neto, filha e genro, respectivamente do ex-secretário de saúde, Ricardo Murad, responsável pelo pagamento da obra fictícia.
A Ires, conforme prestação de contas disponível no TSE, fez as singelas doações de R$ 60 mil (Andréa) e de R$ 40 mil (Souza) para cada um dos queridinhos de Ricardo, aumentando a suspeita de uma espécie de encontro de contas do dinheiro desviado.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Maranhão, e é apenas um de uma série de inquéritos que podem ser abertos diante de outras suspeitas de desvios de recursos do empréstimo do BNDES.
Segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira, no final do governo Roseana foram pagos R$ 240 milhões sem a devida aprovação do banco.
Os R$ 4,8 milhões que a Ires recebeu eram para construir um hospital de 50 leitos em Rosário, com conclusão prevista para 19 de maio deste ano. Hoje o que há é um terreno vazio, onde foi feito apenas a terraplanagem, repetindo o modus operandi da prometida Refinaria de Bacabeira, outra obra que não saiu do papel.
A Ires Engenharia foi a vencedora de uma licitação, onde somente ela participou, e recebeu seus pagamentos em dia sem que houvesse colocado um prego em uma barra de sabão.
Essa cambada tem q sair do Maranhão para ver se o Estado sai da miséria
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