quinta-feira, 31 de março de 2016
Weverton Rocha garante que PDT não vai abandonar Dilma
Depois do anúncio da saída do PMDB, uma espécie de “debanda partidária” é esperada dentro do Governo Federal. Siglas como PP, PR e PSD podem ser favorecidas com essas mudanças. Nessa terça-feira (29), o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, defendeu o imediato afastamento de seu partido, o PDT, do governo federal.
Os rumores sobre a possibilidade da saída do PDT da base do Governo Dilma, tiveram repercussão na Executiva Estadual do partido. Segundo o presidente estadual, deputado federal Weverton Rocha, não existe a menor possibilidade do PDT no Maranhão deixar de ocupar a base do Governo Federal. “Temos posição tomada, ficaremos até o final”, disse.
O deputado ainda destacou a posição do partido: “Temos lado, a nossa história não nos permite ser conivente com esta armação que está aí sendo orquestrada”. E ainda afirmou que não existem motivos para o impeachment da presidente Dilma. “Baixa popularidade não é motivo para tirar governo”.
Ao manifestar o posicionamento do PDT em relação à saída do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que considera “no mínimo estranho o comportamento do PMDB”, partido que, conforme aponta Lupi, durante os oito anos do governo Lula, foi sócio majoritário do PT ocupando “vários e amplos espaços”.
Lupi também chamou a atenção para o fato de que outros dois peemedebistas são beneficiários diretos dessa decisão de romper com o governo Dilma, já que ambos estão na linha sucessória da Presidência da República: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha – que tem várias denúncias, inclusive comprovadas e sendo apuradas pelo Ministério Público – e o presidente do senado, Renan Calheiros.
“E o maior beneficiário dessa decisão de rompimento e encaminhando o PMDB para parte dele votar a favor do impeachment, é o senhor Michel Temer, que é vice-presidente da República e o sucessor natural de um possível impedimento da presidente Dilma”, ressaltou.
Em entrevista ao jornal carioca “O Dia”, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes disse que o impeachment da presidente Dilma “é golpe”, classificando o vice-presidente da República, Michel Temer, como “chefe da facção”; e criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também do PMDB, que esta semana iniciou na Câmara o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. “Esse é o maior erro da história da República, desde que eu milito na luta política há 30 anos”.
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