Na última quarta-feira (26), deu-se início aqui em Coroatá a Campanha Nacional de Combate a Hanseníase e Geohelmintíases (verminose), que tem como objetivo buscar casos suspeitos de hanseníase e tratar de forma preventiva infecções por verminose nos escolares na faixa etária de 5 a 14 anos.
Para identificar os possíveis casos suspeitos de hanseníase é utilizado o impresso "Ficha de Autoimagem" onde o pai e/ou responsável irá identificar na ficha em qual local do corpo da criança tem a mancha e responder um questionário. Através dessa fichas, os profissionais da saúde (enfermeiro/médico) irão avaliar os casos identificados como suspeito para confirmar ou descartar o diagnóstico de hanseníase, e caso seja confirmado, será iniciado o tratamento.
Na prevenção das verminoses, os profissionais da saúde estarão realizando administração do medicamento albendazol 400mg que é um medicamento eficaz, não tóxico, de baixo custo e já foi utilizado em milhões de indivíduos de diversos países e seus efeitos colaterais são raros e sem gravidade.
O Ministério da Saúde tem observado que o impacto negativo da infecção por geo-helmintos (vermes) produz, além da redução no desenvolvimento físico e mental, uma diversidade de quadros mórbidos que incluem diarreia, dores abdominais, inapetência, perda de peso, até complicações como a formação de processos obstrutivos que exigem intervenção cirúrgica, podendo inclusive levar o doente ao óbito.
"Então para diminuir esse impacto negativo, a estratégia recomendada para o controle das geohelmintíases constitui-se no tratamento quimioprofilático anual dos escolares, com a administração de um comprimido de albendazol 400mg, em dose única, sob a supervisão das equipes locais de saúde." Concluiu o idealizador da campanha Enfermeiro Nielson Pinto.
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