Carla Beatriz cursa o 3° ano do Ensino Médio e estudou até o segundo ano em uma estrutura inadequada, cuja sala era de chão batido, telhado cadeiras e ventiladores improvisados, não é a toa que a escola era chamada de ‘Morcegão’. É que a escola dela passou quase uma década aguardando pela conclusão do prédio.
“Eu sempre tive sonhos e um deles era ver essa escola do jeito que ela está hoje. O governador Flávio Dino nos proporcionou quadros dignos, centrais de ar, carteiras novas. Sou muito grata por ter lembrado de nós, porque é um governador que se importa com as escolas”, comentou Carla.
O governador ressaltou a importância dos investimentos em educação para a construção de um estado mais justo. “O caminho para romper a desigualdade é a escola. Hoje temos no Maranhão escolas públicas melhores que muitas espalhadas pelo país. Nós queremos cada vez mais melhorar e iremos avançar com o Programa Escola Digna”, ressaltou o governador Flávio Dino.
Cerca de 40 quilômetros de Lajeado, Flávio Dino entregou quatro escolas construídas em diferentes povoados e um centro de ensino reformado na sede do município de Sítio Novo, totalizando R$ 778.845,00 em investimentos com a educação pública.
“Há 14 anos esperávamos por um governo que olhasse para nossa escola, tão importante para o nosso município, mas sem receber qualquer transformação. Esse é um governador que cuida das pessoas. Esperamos com muita ansiedade por esse momento. Muitos não acreditavam”, destacou Jean Carlos Andrade Arruda, gestor geral do Parsondas de Carvalho, escola da rede estadual, que foi totalmente recuperada na sede de Sítio Novo.
“Muitos sonhavam em uma escola assim. Nós, alunos do terceiro ano, vamos encerrar o ano com a escola nova. Nossa palavra hoje é obrigado”, destacou o vice-presidente do grêmio estudantil, do 1° ano do Ensino Médio, Mateus Pereira dos Santos.
A professora Walquíria Oliveira, da Escola Municipal Monteiro Lobato, escola digna do Povoado Agrovila Bom Jesus, relatou as condições de funcionamento da antiga unidade. “Ela não era rebocada, não tinha porta, a janela era de compensado, escorada em um pau. Agora a felicidade é enorme, tão grande que não tem tamanho, porque a gente trabalha com essas crianças, eles são tão pequenininhos e queremos o melhor para eles, um conforto melhor para eles, e agora nós podemos. Estou muito feliz”, afirmou.
A dona de casa Maylane da Luz Silva, moradora do Assentamento Montes das Oliveiras, se emocionou ao falar da escola digna que, agora, sua filha terá para estudar. “Eu trabalhava na antiga escola, era uma casa comum igual essas que a gente mora, com uma sala, eles tiraram a parede do meio, ficava um tumulto e não tinha qualidade, não era uma coisa boa de ver. E hoje mudou muito, e vejo a minha filha em um lugar adequado, o banheiro cada um tem o seu, menino e menina. É gratificante demais a gente mandar uma filha da gente para uma escola muito boa. Ela chega em casa dizendo: ‘ah mãe, a minha escola é muito boa’. Se ela chega feliz em casa, é muito bom”, contou Maylane da Luz Silva, mãe de Raylane Silva.
Montes Altos
Estudantes e professores do Centro de Ensino de Parsondas de Carvalho também destacaram a importância da reforma da tradicional escola da cidade, entregue pelo Estado na terça-feira (19). A escola recebeu: troca do telhado, do forró PVC, do piso, instalações elétrica e hidráulica; substituição das louças antigas e inadequadas dos banheiros; além de colocação de revestimento cerâmico, climatização, dentre outros serviços.
“Acompanhamos passo a passo dessa reforma bem digna, feita pelo Governo do Estado e ficamos bem satisfeitos, porque antes o calor nos atrapalhava. Tínhamos que chegar bem antes para pegar a melhor cadeira, porque eram ruins. Mas hoje isso acabou, frequentamos agora uma escola bem diferente e a tendência é sempre melhorar”, revelou o estudante Eduardo Leão.
“Ganhamos conforto. A reforma nos ajuda e incentiva muito a querer estudar, porque antes tínhamos muitas cadeiras quebradas e até goteiras e aí quando chovia a gente se juntava num ‘canto’. Hoje estamos muito gratos pela reforma”, concluiu a estudante Daniele Marino.
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