sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Candidato a cumprir mandato até os 91 anos de idade, Lobão quer transformar o Senado em casa de repouso



Por considerar que as limitações físicas naturais do envelhecimento impedem o exercício eficiente de suas atribuições, a Constituição obriga o servidor público a se aposentar aos 75 anos, então o que esperar de um candidato ao Senado com 83 anos de idade?

Nada, a não ser a manutenção dos privilégios e repetidas licenças médicas para que o seu filho suplente conquiste um mandato sem voto!


Vota-se no pai, para eleger o filho!

O que dá no mesmo, já que ambos são farinha do mesmo saco e representam os interesses das elites contra os direitos trabalhistas, o investimento em políticas públicas, o trabalho escravo e a aposentadoria digna, caso a reforma da previdência entre em pauta na próxima legislatura, dentre outras medidas que afetam o futuro da maioria dos brasileiros.

Eleito pela primeira vez ao Senado em 1986, ainda com 50 anos, Edison Lobão acumula quatro mandatos; dois dos quais (2003/2019) divididos com o rebento Edinho, a quem a suplência estava reservada.

Nas eleições de 2002, a primeira após completar a idade mínima (35 anos), o Lobinho iniciou sua carreira política oculta e por mais de seis anos fez pose de senador, enquanto o Lobão foi ministro de Minas e Energia nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Octagenário, caso reeleito, ele dificilmente terá condições de cumprir a rotina legislativa e o mandato presencial será exercido por sua cria.

A rotina do genitor será marcada por licenças regiamente calculadas de acordo com a necessidade de manter o foro privilegiado das investigações que responde na Operação Lava Jato.



Embora um senador também seja servidor público, caberá ao eleitor decretar nas urnas a sua aposentadoria compulsória!

Garrone.


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