Prestes a deixar o mandato, o senador e aliado fiel do grupo Sarney, João Alberto (MDB), deve manter um de seus apadrinhados políticos no governo Jair Bolsonaro (PSL). Trata-se de Márcio Cavalcante, presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e ex-diretor da Funasa/Maranhão. A informação foi divulgada por veículos de comunicação ligados ao grupo Sarney.
Márcio Cavalcante foi alçado ao comando geral da Funasa no governo Michel Temer e sua permanência no cargo deve ser a última canetada política de João Alberto, senador da República desde 1999.
Cavalcante, no entanto, era apenas o segundo nome entre os possíveis indicados para a diretoria executiva do órgão. João Alberto na verdade nutria o desejo de elevar ao cargo o ex-diretor do Detran/MA, André Campos, mas uma denúncia de rombo em torno de R$ 50 milhões no órgão durante a gestão Campos, frustrou os planos do “Carcará”.
Historicamente a diretoria executiva da Funasa vinha fazendo parte da cota do MDB. O grupo aposta no poder político de João Alberto para que a “tradição” seja mantida. Mas em dezembro do ano passado, o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demonstrou interesse em extinguir a Funasa, já que, segundo ele, a fundação é um tradicional cabide de empregos para apadrinhados de caciques políticos.
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