O deputado Fábio Braga (SD) chamou atenção, na sessão plenária desta terça-feira (10), para a necessidade de ampliação das barreiras de fiscalização sanitária no Maranhão, no intuito de combater o transporte clandestino de produtos de origem animal e vegetal via rodoviária, além de impedir que adentrem o Estado sem o devido controle de qualidade ou procedência confirmada.
O parlamentar disse que participou de várias reuniões com entidades que tratam da fiscalização agropecuária no Maranhão, entre elas, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), em que externou sua preocupação com o fechamento de barreiras sanitárias em pontos estratégicos, principalmente, nas fronteiras com outros estados.
“Ao longo dos anos, nós vimos que a Aged foi colocada, secundariamente, em um outro plano. Nós tínhamos, mais ou menos, dez pontos fixos de fiscalização da Aged e, hoje, este serviço está restrito a quatro ou cinco pontos que funcionam. Itinga, na divisa com o Pará, por exemplo, era um desses pontos que faziam barreiras”, salientou.
O deputado Fábio Braga reforçou que as barreiras são fundamentais para impedir que produtos clandestinos adentrem o território maranhense, resguardando, assim, a saúde da população.
"Essas preocupações com as barreiras sanitárias mostram o perigo, caso elas não sejam feitas no tempo ideal e com uma programação para detectar a entrada de um produto estranho no Maranhão, que venha prejudicar a pecuária e a agropecuária. Nós temos ameaças, como a mosca-negra-dos-citros e a mosca-da-carambola, que estão aqui vindas do estado do Amapá e que são um perigo iminente para as culturas, como a ferrugem asiática, que entrou através de mudas de sementes de sojas no Sul do Maranhão”, alertou.
Por fim, o parlamentar solicitou que seja feita uma discussão na Assembleia Legislativa sobre o fechamento dessas barreiras, buscando soluções para ampliar a fiscalização.
“É importante que façamos uma discussão mais aprimorada, para que nós tivéssemos, definitivamente, essas barreiras controladas e feito, efetivamente, o controle de entrada e saída de animais, vegetais, produtos agrotóxicos e outras substâncias da agropecuária”, finalizou Fábio Braga.
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