Anunciada nesta segunda-feira (28), a decisão de colocar Adriano Pires no comando da Petrobras estava definida pelo governo Bolsonaro há cerca de dez dias e foi uma escolha política que ignorou qualquer sugestão do ministro da Economia, Paulo Guedes, informou o blog da Andréia Sadi. A colunista do g1 e da GloboNews relatou nesta terça-feira (29) que o Planalto espera uma gestão com comunicação política para estancar e neutralizar efeitos eleitorais de decisões da estatal no preço do combustível.
O que disse Silva e Luna, o atual presidente?
O presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, de saída do cargo após ter sido substituído pelo presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça que, por lei, a estatal não pode fazer política pública com os preços dos combustíveis e "menos ainda" política partidária. Ele fica no cargo até o mês que vem, quando assumirá Adriano Pires, escolhido por Bolsonaro. Sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pires é doutor em economia industrial pela Universidade de Paris XIII e tem mais de 40 anos de atuação no mercado de energia.
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