Ao final da tarde de hoje (18) recebemos a ligação da professora Alzenira dos Reis (foto), na oportunidade a mesma nos informou a respeito da reunião realizada na tarde de ontem com o representante do escritório de advocacia que acompanha o processo que, juntamente com três colegas também educadoras, move na justiça trabalhista contra o município de Coroatá pedindo a reintegração ao cargo por tempo de serviço.
Em postagem do Coroatá de Verdade, as trabalhadoras denunciaram reunião realizada na Procuradoria Geral do Município, na qual ouviram que o processo apresentado por elas em fevereiro deste ano no Mistério do Trabalho, em Bacabal – MA, já havia sido encerrado com decisão favorável ao município, após recurso interposto em função do primeiro resultado, leia aqui.
Segundo as trabalhadoras, o representante do escritório de advocacia apenas confirmou a suspeita de que as informações apresentadas na reunião do dia anterior por uma pessoa que se apresentou como advogado, mas que estas não sabem informar o nome, não passavam de inverdades.
Alzenira reafirmou que ela e as companheiras sentiram-se constrangidas, diante do secretário interino de Educação, Raimundo Josias, secretário de Infraestrutura, Feliciano Marques e do procurador geral, Elias Moura, que acompanharam a reunião. “O sujeito que se apresentou como advogado mentiu ao dizer que haviam ganho a causa, tentaram nos intimidar para que recuássemos e não exigíssemos nossos direitos, nos sentimos desrespeitadas nesta reunião, nem cadeira para sentar nos ofereceram”, declarou ao Coroatá de Verdade a professora Alzenira dos Reis, e finalizou: “buscaremos nossos direitos até as últimas instâncias”.
Da referida reunião com o representante do escritório de advocacia também participaram alguns professores excedentes que foram nomeados e lotados nos últimos meses da administração do prefeito Luís da Amovelar e que não foram chamados para a sala pela prefeita Teresa Murad e que preferiu contratar aleatoriamente.