Do blog Atual7
Menos de 12h depois que o Atual7 denunciou que o médico que rasgou-se em elogios ao secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, parabenizando-o pelo que chamou de ‘revolução na saúde do Maranhão’, trabalhava de forma ilegal por estar com o CRM cancelado, o Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM/MA) atualizou o banco de dados de seu site institucional.
Até o início da noite de ontem (1º), ao buscar pelo nome do médico no site da regional maranhense, o único resultado apresentado era o CRM 7255 cancelado, de quando Marco Aurélio Dornelles ainda trabalhava no Rio Grande do Sul. Na manhã desta terça-feira (2), porém, mais três outros resultados foram inseridos, com todo o histórico de transferência do profissional.
Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marco Dornelles chegou ao Maranhão em janeiro deste ano, onde foi contratado para trabalhar como anestesiologista nos hospitais macrorregionais de Coroatá (município administrado pela esposa do secretário de Saúde, Teresa Murad) e Timbiras. Curiosamente, apesar de trabalhar no Estado, ele reside em Lisboa, Portugal, onde faz um curso na área médica.
O Atual7 apurou que, apesar de já possuir um CRM para atuar na área médica no Maranhão – segundo informa a atualização no site do CRM/MA – o profissional continua trabalhando de forma ilegal nos hospitais do Estado.
Desde o dia 19 de agosto de 2011, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução 1.974, que trata das regras que evitam abusos que podem levar a processos ético-disciplinares, como aponta ser o caso do médico que afirmou que o modelo maranhense de saúde pública deveria ser exemplo para o resto do País.
De acordo com as novas regras, para anunciar especialidade, o médico necessita ter seu título de especialista registrado no Conselho Regional de onde trabalha sob o número do Registro de Qualificação de Especialista, o RQE.
O texto diz ainda que quem anuncia especialidade sem ter este registro está cometendo infração ética e o faz porque de fato não é especialista.
Como se percebe, apesar da correria do Conselho Regional de Medicina do Maranhão e de seu presidente, Abdon Murad, que chegou a comentar em um blog que replicou a denúncia do Atual7, o próprio CRM/MA confirma que o médico não pode trabalhar como anestesiologista no Estado, em razão de seu RQE não estar registrado.
Ainda que Marco Dornelles tenha o número do registro obrigatório de quando trabalhou no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, atender pacientes como especialista no Maranhão é ilegal.
Essa é verdade dos fatos na saúde pública revolucionária implementada por Ricardo Murad no Maranhão.
Menos de 12h depois que o Atual7 denunciou que o médico que rasgou-se em elogios ao secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, parabenizando-o pelo que chamou de ‘revolução na saúde do Maranhão’, trabalhava de forma ilegal por estar com o CRM cancelado, o Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM/MA) atualizou o banco de dados de seu site institucional.
Até o início da noite de ontem (1º), ao buscar pelo nome do médico no site da regional maranhense, o único resultado apresentado era o CRM 7255 cancelado, de quando Marco Aurélio Dornelles ainda trabalhava no Rio Grande do Sul. Na manhã desta terça-feira (2), porém, mais três outros resultados foram inseridos, com todo o histórico de transferência do profissional.
Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marco Dornelles chegou ao Maranhão em janeiro deste ano, onde foi contratado para trabalhar como anestesiologista nos hospitais macrorregionais de Coroatá (município administrado pela esposa do secretário de Saúde, Teresa Murad) e Timbiras. Curiosamente, apesar de trabalhar no Estado, ele reside em Lisboa, Portugal, onde faz um curso na área médica.
O Atual7 apurou que, apesar de já possuir um CRM para atuar na área médica no Maranhão – segundo informa a atualização no site do CRM/MA – o profissional continua trabalhando de forma ilegal nos hospitais do Estado.
Desde o dia 19 de agosto de 2011, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução 1.974, que trata das regras que evitam abusos que podem levar a processos ético-disciplinares, como aponta ser o caso do médico que afirmou que o modelo maranhense de saúde pública deveria ser exemplo para o resto do País.
De acordo com as novas regras, para anunciar especialidade, o médico necessita ter seu título de especialista registrado no Conselho Regional de onde trabalha sob o número do Registro de Qualificação de Especialista, o RQE.
O texto diz ainda que quem anuncia especialidade sem ter este registro está cometendo infração ética e o faz porque de fato não é especialista.
Como se percebe, apesar da correria do Conselho Regional de Medicina do Maranhão e de seu presidente, Abdon Murad, que chegou a comentar em um blog que replicou a denúncia do Atual7, o próprio CRM/MA confirma que o médico não pode trabalhar como anestesiologista no Estado, em razão de seu RQE não estar registrado.
Ainda que Marco Dornelles tenha o número do registro obrigatório de quando trabalhou no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, atender pacientes como especialista no Maranhão é ilegal.
Essa é verdade dos fatos na saúde pública revolucionária implementada por Ricardo Murad no Maranhão.