O deputado Rubens Jr. lamentou a rejeição do plenário do Senado a proposta de emenda à Constituição que reduzia o número de suplentes de senador (PEC 37/2011). O texto rejeitado diminuiria o número de suplentes de dois para um e proibiria que os cargos fossem ocupados por parente consanguíneo, até segundo grau ou por adoção e ainda cônjuge do senador eleito.
Na opinião do parlamentar, com a rejeição da PEC que modificaria os critérios para o cargo de suplência no Senado, a casa legislativa deixou claro que não tem interesse em iniciar a reforma política em todo o país. “ Ontem foi dado o recado de que a reforma política não se dará pelo Congresso. Contrariando a nossa vontade, os senadores continuam com dois suplentes e podem empregar parentes”, afirmou Rubens.
Para o líder da oposição só será possível garantir a legitimidade e iniciar uma reforma política através do plebiscito, da consulta e participação popular. “O Congresso não vai mudar nada. Se mudar não valerá para a eleição do ano que vem e o povo não ficará satisfeito. O Senado, infelizmente, atesta que não iniciará a reforma política. A reforma que tanto desejamos só pode vir, legitimamente, das ruas”, concluiu o parlamentar.
Com informações da Assecom/Rubens Júnior