Segundo informações divulgadas na imprensa aliada ao governo coroataense, o presidente da Câmara Municipal, César Trovão (PV), que além de irmão da prefeita Teresa Murad (PMDB) é cunhado do secretário de estado de Saúde, Ricardo Murad, encontra-se na capital do estado de São Paulo para cuidar da saúde cardíaca, mais precisamente no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (INCOR).
Fato no mínimo curioso, já que diariamente a imprensa e os informativos do Governo do Maranhão divulgam incansavelmente que o estado dispões dos melhores serviços de saúde do país, comparado à saúde ofertada na Inglaterra, segundo palavras do próprio titular da pasta, Ricardo Murad. É lamentável que todos os maranhenses não disponham dos mesmos recursos para tratar de problemas de saúde sempre que se fizer necessário e sejam obrigados a depender dos péssimos serviços públicos que são oferecidos por aqui aos menos afortunados.
Conforme, as informações obtidas por aquele blog junto a sua assessoria, o edil está internado em uma Unidade de Tratamento Semi-Intensivo (SEMI-UTI). Ou seja, local destinado a pacientes que não necessitam de atendimento médico permanente. O seu estado clínico expedido pelo último Boletim Médico daquele hospital, é estável. Não apresenta nenhum quadro febril ou quaisquer outras alterações fisiológicas. O parlamentar mantém-se lúcido, acordado e conversando e, sempre que pode recebe a visita de familiares e amigos que procuram saber sobre o seu estado de saúde, diuturnamente, dentro do horário de visita determinado pela direção do INCOR.
Independentemente de motivações e lados políticos, a nossa equipe deseja uma rápida recuperação ao parlamentar, mas termina por voltar a lamentar que o mesmo tratamento não sejam oferecidos na rede de saúde pública brasileira e maranhense.
Nota do redator: Enquanto não se tornar obrigatório o atendimento em todos serviços públicos brasileiros (saúde, educação, previdência, etc) a todos os brasileiros sem distinção, conforme preconiza a Carta Magna de 1988, este país não ofertará serviços dignos aos seus cidadãos e a cidadania não poderá ser plenamente exercida por todas, pois para tanto o indivíduo não deverá ser apenas um sujeito de deveres, mas principalmente de direitos.