quinta-feira, 27 de março de 2014
Sessão é encerrada por falta de acordo entre os blocos para uso do grande expediente e professores pressionam para votação de proposta de reajuste
A sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira, 27, começou com os ânimos alterados. Desde o início os vereadores oposicionistas mostraram descontentamento quanto as inscrições para os pronunciamentos durante o Grande Expediente, pois, além de ser o dia da primeira inscrição para o Bloco de Oposição, quando chegaram no plenário os vereadores Raimundo Diôgo (PT), Marcelo Moura (PTC), Lourdinha Pereira (PCdoB) e Cássio Reis (PSDB) já encontraram inscrito o vereador governista Jocimar Pereira (PMDB), ainda ausente no recinto.
Após as discussões que reprovou, com os votos contrários dos governistas presentes, o requerimento de autoria do líder do Bloco de Oposição, Raimundo Diôgo, solicitando informações acerca da arrecadação da taxa de iluminação pública ao setor responsável, começaria o Grande Expediente no qual o primeiro orador fala por trinta minutos seguidos. Votaram contra a bancada governistas, sendo eles: Riba Maia, Marcos Machado, Leon Camilo, Naldo Dantas, Jocimar Pereira e Wlisses Muniz, exceto do presidente interino, Josean Veras.
Neste momento os vereadores oposicionistas exigiram que o presidente interino respeitasse o acordo em vigor naquela casa que garantia a fala nesta sessão a um deles, contrariado pela inscrição de Jocimar Pereira. Mas o presidente interino não respeitou a revindicação dos vereadores de oposição e sem acordo encerrou a sessão, contrariando mais uma vez a vontade da bancada que faz oposição aos seus interesses políticos.
Assim que a sessão foi encerrada os muitos professores que se encontravam na galeria a espera da votação da proposta de autoria do vereador Marcelo Moura pela aprovação do reajuste de 8,32% para a categoria tentaram em vão uma conversa amigável com os vereadores da base da prefeita Teresa Murad (PMDB).
Alguns professores chegaram a entrar no plenário, enquanto outros foram impedidos, na tentativa de conversar com o presidente em exercício, o que não ocorreu. Pressionado pela presença de dezenas de professores no interior da Câmara, Josean Veras conversou isoladamente com alguns deles pelos corredores e até no exterior do prédio.
Os professores ainda ensaiaram a permanência por mais tempo nas dependências do Casa do Povo, porém resolveram deixar o prédio após conversa com diversos parlamentares e prometeram voltar, mais uma vez, na semana seguinte para acompanhar a sessão na esperança de que a proposta de seu interesse seja votada.
Amanhã voltaremos a tratar do assunto com mais detalhes.